Enfim, chegamos ao 50º capítulo da trama de Vicente Sesso, hoje atualizada por Tiago Santiago e sinto que todos já estamos familiarizados com os dramas de cada personagem. Já aprendemos a amar, sofrer e rir com a Rosa de Carla Marins; a nos irritarmos com Claude Geraldy com seu mau humor crônico e típico de todo francês, mostrando a maturidade de Cláudio Lins; a rirmos com o Frazão de Toni Garrido, que tem nos surpreendido a cada capítulo; continuamos sem entender a Roberta Vermont de Isadora Ribeiro, que tem arrancado a fúria do público que já se apaixonou pelo casal protagonista e clama euforicamente por mais de Claude e Serafina; nos divertimos com a Pepa de Jussara Freire e sua implicância com a paixão do fanho Afrânio por Rosa; uma mãe ser tão mãe numa novela como a D. Amália de Betty Faria; a beleza de Alabá de Paty Dejesus; D. Giovany e sua marcação serrada com suas filhas, e a irritação que tenho por ele não descontar logo a porcaria do cheque; suportamos a Nara de Mônica carvalho, pois afinal, todo bom folhetim tem que ter um vilão mesmo que esse seja medíocre...
Todos esses pequenos detalhes observados discretamente por quem teve receio de assistir a novela e hoje corre atrás de materiais da original, a fim de matar sua curiosidade, tem despertado o interesse do público pela trama leve, divertida, romântica e embalada por coisas que hoje não vemos com a modernidade, como: moral, ética e princípios. É por isso que começo o meu primeiro post no webblog fazendo essa pequena introdução para mostrar que já conhecemos o mínimo possível da história para diferenciarmos tal, das “mocinhas” da atualidade.
A trama ressuscitada por Tiago Santiago tem características próprias. Serafina Rosa Petroni é independente e cheia de personalidade, sabe pra que veio e quem é. É uma “menina madura”, porém, realista em sua situação atual. Não tem vergonha de onde vem, não choraminga pelos cantos, encara sua rival de frente e o melhor, sai sempre ganhando; é safa de tantas situações, enquanto seu mocinho, seu defensor (ou pelo menos quem deveria ser) é o que é sempre socorrido por suas atitudes, e seu jeito atrapalhado e sincero de ser. Ela é simples, compreensível, agradável e verdadeira. Uma mulher de 37 anos, com a leveza dos sonhos de uma menina...
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